• Mapas mentais

Os mapas mentais ou conceituais surgiram apartir de estudos do pesquisador Tony Buzan, que procurando entender a forma como as idéias se processam no cérebro humano, elaborou um processo de desconstrução do pensamento, centrado na associação de idéias e memorização de padrões que são os preceitos básicos desta técnica. Partindo do princípio que as idéias se processam por meio de conexões simultâneas no campo neural, Buzan remontou a estrutura de pensamento em uma teia que conecta conceitos a partir de uma tema central, gerando assim o mapa de um processo.

Este recurso possui muitas aplicações no campo pedagógico, pois além de integrar conhecimentos, estrutura a linha de raciocínio do aluno de forma que ele possa buscar diferentes caminhos na resolução de um mesmo problema. Pelo fato de um mapa mental comportar o uso de imagens e símbolos como suporte cognitivo, também facilita a memorização reforçando o conteúdo textual dos tópicos. Uma das características mais fortes deste método, entretanto, é a capacidade de se moldar a necessidade de cada usuário, possibilitando associações de idéias dentro de seu próprio mapa semântico, mesmo quando se refere a um tema que seja comum a um grupo.

Atualmente, os mapas mentais são utilizados como recurso pedagógico em algumas instituições de ensino (principalmente nos Estados Unidos) nas práticas de campo e em pesquisas científicas, mas ainda são desconhecidos para boa parte dos educadores.