• Experiência: aprenda com cada situação

Percebemos que há um resgate de valores clássicos que voltam a orientar a educação para o norte da sabedoria. Sócrates, em sua oratória que acontecia nas praças da antiga Grécia, dizia que as palavras simplesmente escritas atrofiavam a mente, por isso seus discípulos nada anotavam e para lembrar daquilo que aprendiam era necessário vivê-lo na prática. Leonardo Da Vinci no seu princípio de Dimostrazione, nos fala do compromisso de submeter o conhecimento ao teste da experiência e de se aprender com os próprios erros. No seu tratado sobre a verdadeira ciência, ele contesta a autoridade dos cientistas sobre o conhecimento destituído da prática, e diz que esse é apenas um reflexo da idéia, como um espelho, um tem substância e o outro nada é.

A experiência consolida o conhecimento gerado a partir da investigação (curiosidade). Toda informação absorvida não se retém se não passa pelo motor da experiência pessoal. A tradição oriental nos fala da necessidade de equilibrar a teoria e a prática, através de símbolos como o TAO (yin e yang), pois são elementos complementares, e um precisa do outro para que possam ter uma finalidade. A demonstração daquilo que se aprende é um dos preceitos da nova educação, onde os alunos devem reconstruir dentro de si aquilo que aprenderam como conceito.